Não é novidade para ninguém que a pandemia mundial mudou os hábitos das pessoas em relação ao trabalho, moradia e relações sociais e selecionou os imóveis mais procurados. Especialistas dizem que o trabalho e o estudo remoto iriam de qualquer forma acontecer, e as novas formas do morar e viver com a família no mesmo ambiente compartilhado por todos exigiu também mudança nas residências.
Além da adaptação dos cômodos das casas, do mobiliário e de horários e tarefas de todos, a pandemia trouxe também a procura por certos tipos de imóveis que atendam todas as necessidades das famílias e que permitam que a convivência, o trabalho e estudos sejam mais produtivos e saudáveis.
O consultor comercial da Baggio Imóveis, Rafael Fraga Alves, também vencedor do mês de julho da Rede Imóveis em Angariação, conta que o imóvel mais procurado para locação durante a pandemia foram as casas térreas ou sobrados. “São diversos os motivos, entre eles por ter quintal, jardim, enfim, mais espaço para crianças e pets, e também número maior de quartos para instalar um home office”.
O consultor ressalta ainda que as residências mais procuradas são as semimobiliadas, que têm cozinhas com grandes espaços para o convívio familiar e de preferência com móveis planejados. “Além disso, imóvel com mais de um banheiro é o desejo de quem quer alugar; e que pelo menos um deles seja suíte”, explica.
Os sobrados também foram bastante procurados nesse período. As características mais visadas são as mesmas das casas térreas, mas no caso dos inquilinos que desejavam maior segurança, que o imóvel fosse em condomínio fechado. Outro item desejado era um ático grande, para que pudesse ser transformado em local de trabalho e estudo.
Os apartamentos também figuram entre os imóveis mais procurados, avalia o consultor; foram mais visados os que tinham 3 quartos ou mais, com área comum atrativa (apesar do isolamento social), semimobiliados e com garagem coberta e que essa vaga não fosse compartilhada.